terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Pizzaria do Bairro

Pizza ao corte

O meu primeiro contacto com a pizza al taglio foi em Roma. Estudante e de pocket demasiado curto para o money, este tipo de pizzarias foram a minha salvação, de tal forma que quase me tornei uma degustadora profissional...confesso não ter sido grande o sacrifício, a parte mais dura era escolher entre tantos tabuleiros, repletos de combinações desconhecidas ao palato luso, emanando um quente odor enebriante, que uma vez escolhidas escaldavam nas caixas de cartão enquanto lutava para não ficar presa por entre os fios de mozzarella que me tentavam deter...

Finalmente encontro em Lisboa uma pizzaria que me volta a dar luta ;)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A Vida Portuguesa

Natal que é Natal, há sempre presentes para comprar no dia 24 e uma visita obrigatória à Vida Portuguesa.

 

A Vida Portuguesa é um tesouro, é uma viagem no tempo. Aqui é fácil encontrar prendas especiais, especiais pela sua simplicidade e pela carga afectiva que contém. São memórias revividas, são experiências partilhadas, são histórias contadas sempre que se desembrulha o presente, é o convívio de Natal, a palavra de afecto. E ainda com o orgulho de estarmos a contribuir para Portugal, com a ajuda da Catarina Portas que tanto tem feito por reavivar aquilo que temos de melhor. A nossa marca, o nosso Portugal.

A própria visita a cada uma das lojas é uma experiência por si só. E foi com muita expectativa que visitei a mais recente loja no Largo do Intendente, nos antigos armazéns da fábrica Viúva de Lamego, onde até se pode comprar um coreto!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Lisboa enche-se de Natal

Adorei esta montra tradicional de Natal! Fez-me relembrar a merceria onde a minha avó ia todos os anos comprar os frutos secos que não podem faltar à mesa farta...

 

Manuel Tavares Lda - Mercearias finas & Garrafeira

Rua Betesga 1A (entre o Rossio e a Figueira)

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quiosque das Bonecas

O Natal é de todos. Mas a verdadeira magia do Natal está nas princesas e nos reguilas, que ansiosamente contam os dias, escrevem as cartas com listas de desejos, abrem as janelas dos calendários e comem os chocolatinhos de formas que ano após ano ainda os surpreendem...Que celebram o Natal mesmo antes da árvore estar montada, até ao esperado dia 24. Saltam pela casa perguntam as horas de cinco em cinco minutos. Até que chegam os embrulhos sejam pela família ou pelo tio vestido de Pai Natal, ou pelo sapato que fica debaixo da árvore esperando a visita nocturna do Pai Natal que desce pela chaminé deixa pegadas e come o lanche deixado para provar a sua existência.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lisboa...os nossos momentos

 

Desde que regressei do fim-de-semana em Londres, que a cidade transborda Natal. As luzes da rua acendem-se, as árvores de casa são postas à janela, as montras das lojas brilham... Já cheira a Natal!

 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Garrafeira Nacional

No Natal gostamos de oferecer aquilo que há de melhor, e sendo portugueses, no cabaz de Natal não podem faltar os nossos maravilhosos vinhos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mercado de Campo de Ourique

Uma tapa e meia dúzia de pêssegos...

Finalmente a ansiada abertura do renovado Mercado de Campo de Ourique!

Esta renovação promete trazer nova vida ao mercado, contando agora com 16 tasquinhas que vivem lado a lado com as tradicionais bancas da praça. O horário foi alargado para trazer até nós o belo hábito da tapa ao final da tarde ou mesmo jantar...tudo até às 23h à semana ou 1h aos fins-de-semana.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

The Decadente

E o meu pecaminoso brunch dos Domingos....

Adoro o conceito de brunch, enquadra-se perfeitamente na minha filosofia de fim-de-semana. Fim-de-semana é liberdade. Liberdade de horários, liberdade de vontades, liberdade de rotinas preconcebidas...

Tenho a sorte de viver numa cidade em que há uma vasta oferta de brunches, para todos os gostos e feitios.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Conserveira de Lisboa

Para os nossos queremos sempre o melhor...as melhores conservas do mundo!

Sou apologista de oferecer sensações. Num mundo em que os objectos se tornaram banais, opto por oferecer experiências pois acredito ficarão num guardadas num lugar especial... Uma sensação ou experiência pode ser um sabor, um cheiro, o reavivar de uma memória, pode ser experienciada a sós ou em grupo promovendo o convívio a criação de novas memórias...uma experiência que traga um momento bom, um momento de prazer, um momento fora do comum...memorável.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Natal chegou ao Chiado...

E assim estamos oficialmente na época Natalícia!


Este Domingo o Pai Natal e os seus companheiros chegaram ao Chiado ao som de um magnífico coro e sob um nevão cerrado...Aqueceram os corações de muitas crianças e adultos lembrando que o Natal já está ao virar da esquina! Um conforto invade-me, o conforto da família, dos amigos, dos cheiros e delícias típicos...e obviamente, como não poderia deixar de ser, o dar e o receber, os presentes, lembranças e prendas – engraçado se pararmos e tentarmos identificar a origem destas palavras...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Prego da Peixaria

Foi assim fulminante! O facebook anunciava a abertura do irmão mais novo do Sea Me e eu logo me pus a caminho!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pollux

Um café entre panelas e tupperwares...

 

Foi em busca de uma chaleira de esmalte vermelho que fiquei a conhecer a Pollux, a magnífica Loja do Lar recheando os mais diversos lares há diversas gerações – sim, qual não foi o meu espanto com a familiaridade da minha avó quando mencionei a Pollux!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cantinho Lusitano

Um romance à portuguesa

Surgiu assim quase sem dar por ele...Uma vela iluminando a janela que desvenda o interior, íntimo e acolhedor. Se tivesse de apostar diria que há lugar para 20 pessoas, se bem que quando o coração é grande e o espaço é pequeno, apertando ainda podem caber mais duas ou três. Assim, pequenino e difícil de dar por ele, não fosse o convite para um jantar de amigos traçar-me o caminho.

sábado, 2 de novembro de 2013

Cinema São Jorge

E a esplanada camuflada nas copas da Avenida da Liberdade



Adoro cinemas e teatros antigos. São lugares com carisma, com o cuidado e o gosto de outros tempos, cada um ao seu estilo, imponentes, sem se quererem parecer uns com os outros, e que ainda hoje se mantém fiéis ao traçado inicial. O São Jorge é um desses sítios. Que consegue conjugar a beleza de tempos antigos a uma actividade cultural intensa e fervilhante com públicos-alvo diversos. Tem também um espectacular café com uma esplanada invulgar.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

noobai café

E os melhores banhos de sol da cidade.

Bem no canto do miradouro em que o Adamastor luta eternamente as águas que dão à costa, esconde-se uma maravilhosa esplanada. Uma das minhas favoritas, seja pela vista ímpar sobre o Tejo, ponte da Liberdade e Cristo príncipe, seja pela exposição solar, uma das poucas esplanadas que em pleno Inverno, no pico do sol, é possível estar em t-shirt a banhar-se em luz e calor.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Le Petit Bistro

Ou chez Pascal!

Tal como o nome indica é um pequeno restaurante francês. Um peculiar restaurante francês de ambiente caseiro e acolhedor, ambiente que faz lembrar uma sala de estar de um amigo. E como qualquer em qualquer casa, aqui também se conhecem os vizinhos e as histórias de bairro.

domingo, 20 de outubro de 2013

pois, café

Partilhar uma mesa e um livro.

O pois é um café austríaco em plena Alfama que nos faz sentir turistas na nossa própria cidade, tal o ambiente cosmopolita que aqui se vive.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Não há Outono sem castanhas...

Nestes finais de tarde a Baixa fica cinzenta, uma névoa paira sobre as ruas, quais torres de fumo lançadas ao ritmo de quem agita as cinzas...sinais de fumo que atraem a tribo urbana que se reune em redor dos pequenos carros de chapa, com entranhas de fogo e brasa, produzindo as tão afamadas e desejadas castanhas farruscadas que apenas na rua é possível encontrar.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Padaria Portuguesa

E o meu pecado de origem divina!

Foi só quando cheguei a Lisboa que fiquei familiarizada com o dito Pão de Deus, e foi apenas quando provei o pão de Deus da Padaria Portuguesa que percebi a origem do seu nome.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Jardim do Torel...

...a ascenção ao Olimpo!
Gosto de pensar no Jardim do Torel como o meu retiro secreto em Lisboa. Seja pelo desconhecimento das pessoas, seja pela heróica súbida da calçada do Lavra – qual súbida ao Olimpo, que deixa muitos calcanhares de Aquiles pelo caminho, sinto que este jardim ainda tem o seu quê de exclusividade, de tesouro, de segredo... O meu jardim, o meu jardim favorito!

sábado, 5 de outubro de 2013

Claudio Corallo Cacau & Café

E o regresso dos prazeres de Inverno...
Há habitos que só a mudança de Estação permite. E com a chegadas das primeiras chuvas, dos dias mais curtos e cinzentos, começa o sentimento da real transição para a nova estação, o Outono. Esta foi a minha desculpa para o retomar de um hábito Invernoso, o chocolate quente.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Lisboa...os nossos momentos


A Santíssima Sé num dia de céu azúl...vista da maravilhosa esplanada do Cruzes Credo num dia dedicado às ruas de Alfama e Castelo, um dos meus programas de fim-de-semana predilectos!

Osteria - Cucina di Amici

Uma tasquinha italiana nas ruas estreitas de Lisboa...

Quando ouvi falar de uma tasquinha italiana em Lisboa que serve comida típica italiana que não as conhecidas pastas e pizzas, veio-me logo à ideia a minha visita à Trattoria Mario em Florença. Uma pequena tasca de menus escritos à mão em italiano, onde a regra dita que não se servem bifes bem passados nem ketchup. Como adorei esta experiência! Um atendimento simpático e familiar, o convívio com os outros casais de italianos com quem partilhámos a mesa ( dois tunos de casais que partilharam connosco a pequena mesa que noutro qualquer restaurante serviria apenas para uma cabeça de casal), e finalmente a excepção que a senhora da casa nos fez ao servir duas meias doses para resolver a nossa indecisão quanto ao que provar. A comida de la mamma, melhor não poderia ser.
Depois desta experiência a expectativa era muita.
Encontrei uma pequena casa também familiar e simpática. As paredes pintadas de verde azeitona cobertas de posters e fotografias vintage remetendo para Itália, as mesas da avó e as cadeiras desaparceiradas típicas destes novos espaços que resultam em ambientes caseiros e descontraídos. Os pratos de esmalte cuidadosamente desencontrados. O ambiente é preenchido pelo som do convívio vivaço e alegre, lembrando a sua prima portuguesa: a Taberna Ideal.
Apesar do espaço ser pequeno, estejam descansados que não há o risco de terem de partilhar uma mesa de dois por quatro.
Somos recebidos com sangria de frutos vermelhos e focaccia (oferta da casa), e assim depois de um brinde de boas-vindas e de ouvirmos as regras da casa que nos incitam à partilha dos pratos – desculpa perfeita para regar a refeição de muita conversa; podemos mergulhar no menu. Temos as entradas, os fritos, os cozinhados na frigideira e os cozinhados na panela. Resolvemos experimentar um de cada, até porque sendo dois, fomos aconselhados a pedir 3 pratos – a porção chave é o prato e meio por pessoa.
Assim começámos por um frango de escabeche de tempero cítrico fora do comum, delicioso e surpreendente, foi servido frito e acompanhado de salada acompanhado de sala da verdes. Com o franguinho veio também a nossa sangria de vinho branco e laranja. O próximo prato a chegar foram as almôndegas de beringela, que de almôndegas tinham pouco para o Zé tuga, lembrando mais uns belissímos croquetes. Chegaram à mesa ainda quentes acompanhados de focaccia com tomate picado e salada de verdes. Esladiços por fora, cremosos por dentro, combinação de sabores intensa e divinal, ficou por adivinhar os ingredientes secretos que os compunham, beringela e parmesão certamente. Finalizámos com uma lasagna de pão, tomate e courgete, cobertíssimamde parmesão...já imaginaram uma lasagna crocante?
Ficaram por provar as sobremesas que ficarão para uma próxima visita. Da carta constavam o bolo de chocolate, a tarte de mascaropone e a tarte de pêra, devo confessar que custou deixar passar a tarte de pêra. Mas o Nespresso deu o miminho final.
Adoro a sensação de encontrar sítios assim, que me convencem à primeira garfada! Sítios de uma cozinha excelente e surpreendente, descontraídos e acolhedores pelo ambiente e pela simpatia de quem atende, e o melhor dos dois mundos, com preços que nos permitem voltar sempre que o desejo aperta.
Voltarei em breve, pois não foi desta que conheci a anfitriã Chiara.

Ideal para: jantar, petiscar
Com: quem quiser
Comes & bebes: petiscos italianos (não há massas nem pizzas)
Mood: convívio, partilhar
Coordenadas: Santos / Madragoa
Budget: 15€ por pessoa

Osteria - Cucina di Amici
Rua das Madres, nº 52-54
1200 Lisboa
213960584
www.osteria.pt

sábado, 28 de setembro de 2013

Eric Kayser

Pequeno-almoço no Chiado!
Para mim não há melhor forma de começar o fim-de-semana do que presentear-me com um pequeno-almoço fora...quando a cama não o permite este poderá ser substituído por um brunch. Este fim-de-semana a cama permitiu e consegui chegar antes das 11h para apanhar o menu pequeno-almoço da Eric Kayser!
Em pleno Chiado, na rua do Carmo, encontra-se a Eric Kaiser uma das primeiras padarias francesas a abrir em Lisboa. Sendo a padaria do Chiado a segunda loja desta cadeia.
Devo confessar que não morro de amores pela pastelaria francesa propriamente dita, os bolinhos "très jolie, très petit" a que se associa o preço avantajado. Penso que estará relacionado com o facto de termos uma pastelaria portuguesa muito rica e recomendável, a um óptimo preço – e se considerarmos o Norte então, a variedade e abundância da pastelaria é fenomenal! Então o que me leva à minha peregrinação até à Kayser?! É o pão Senhores, é o pão! A maravilhosa baguete francesa, estaladiça, densa e saborosa, servida com compota Mateus à escolha – que a minha é só uma, Framboesa, e manteiga mimosa. Para beber do menu fazem parte o sumo de laranja natural e uma bebida quente à escolha. Um galão quentinho com espuma de comer à colher enquanto vejo a chuva cair do outro lado dos grandes vidros voltados à rua mais percorrida da cidade. Para finalizar, outra das minhas perdições francesas, le croissant ou pain au chocolat, nunca os comi como aqui, feitos de mil e uma camadas, soltas, fofas e nada gordurosas – fica a foto como provavelmente da descrita fofura.
Para quem se atrasar há sempre a possibilidade do brunch que acresce ao menu anterior ovos mexidos com tomate confitado, simples, com presunto ou com salmão. O segredo está no tomate confitado e claro na baguete que os acompanha.
Todo este manjar de uma simplicidade divinal é desfrutado num espaço luminoso e clean que complementa a traça antiga do espaço – janelas de caixilharia de madeira pintadas de branco e ombreiras de pedra, escadaria de madeira ampla, pés-direito alto, chão em tábua corrida; com elementos modernos e neutros onde abundam as madeiras e os tons branco e verde água. Resultando num espaço muito confortável e convidativo nos dias de Outono como o de hoje. No Verão, há também uma esplanada perfeita para observar a vida fervilhante da cidade passar por nós, enquanto lambemos um gelado artesanal da Artisani (que já há um tempo faz parte da minha lista de coisas a experimentar).
A novidade é que a Kayser agora também serve almoços!
P.S.: Já que estão numa padaria não deixem de aproveitar para levar pãozinho para casa. O favorito?! O pão de cereais grande para cortar às fatias e fazer umas estaladiços torradas. Ou então o pão de chouriço, pão de azeitona e pão de açafrão e nozes, óptimos para o lanche ou para apresentar como entrada quando tiverem visitas para o jantar, com a certeza de que as vão impressionar!

Ideal para: pequeno-almoço e lanche
Com: sole ou avec convivants
Comes & bebes: baguetes e pães variados, croissants e pain au chocolat
Coordenadas: Chiado (ou Amoreiras)
Budget: 6€ menu pequeno-almoço / 9€ menu brunch

Eric Kayser

Rua do Carmo, nº 70
1200-094 Lisboa
211927894
contacto.erickayser@gmail.com

horário: Segunda a Domingo das 7h30 às 20h30

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Lisboa...os nossos momentos

O luxo da Avenida da Liberdade, uma das dez avenidas mais luxuosas do mundo bem no centro da cidade! E este é o seu mais recente diamante...

Fábulas

Chegou oficialmente o Outono, as primeiras nuvens a dar uma luminosidade difusa à cidade, a brisa que nos faz procurar o conforto de um aconchego, e as primeiras gotas que caem vagarosamente com a calma de quem anuncia a sua chegada... Chegou o Outono!
Nada melhor que uma meia de leite quentinha num sítio acolhedor a ver o frio da janela. O Fábulas. Em pleno Chiado, num antigo rés-do-chão de arcadas de pedra com janelões de vidro rasgando as grossas paredes do chão ao tecto, encontra-se um dos meus cafés preferidos de Inverno.
Percorro o labirinto de salas, passo por cantos e recantos de mesas e mesinhas, cadeiras e poltronas, paredes preenchidas por livros, espelhos e quadros, um ambiente confortável que nos convida a ficar como se de salas de estar se tratassem. Escolho a sala de trás, sala sem balcões e sem a azáfama do vaivém da cozinha, simplesmente preenchida mesas de costura, algumas ainda com as respectivas máquinas, espelhos e estantes de livros como não poderiam faltar, com janelas grandes que a enchem com a luz branca de Inverno conferindo uma atmosfera de conto encantadop. Partilho a mesa com a máquina de costura sua dona, recosto-me na cadeira e peço uma bebida para aconchegar a alma, absorvo em mim o conforto deste espaço.
Seria limitativo resumir o Fábulas a um café de Inverno, pois além das diversas confortáveis salas, há também um pátio de mesas de madeira, sombras brancas e heras que as trepam, óptimo para os dias e noites de Verão. Aqui também se podem fazer refeições leves, rendi-me às quiches e sandes. Numa das minhas visitas optei por uma sandes Popey de queijo brie, espinafres e nozes, ligeiramente tostada acompanhada de algumas batatas fritas e uma mini fresquinha! Divinal!
A não esquecer também a vertente matinal em forma de pequeno-almoço ou brunch, onde os jornais pendurados num antigo escadote se encontram ao dispôr dos visitantes – e como eu gosto de ler durante o pequeno-almoço de fim-de-semana!

Ideal para: lanche, almoço, jantar
Com: só ou com a malta
Comes & bebes: cafetaria e refeições leves
Mood: aconchego de outono, tertúlia, leitura, cosyness
Coordenadas: Chiado
Budget: 5,30€ sandes+mini

Fábulas
Calçada Nova de São Francisco 14 - Lisboa
216018472
http://www.fabulas.pt
Facebook

horário: Segunda a Quinta das 11h às 0h / Sexta e Sábado das 11h à 1h

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ginjinha

Para dar as boas-vindas ao Outono, hoje trago um sabor tipicamente Lisboeta, perfeito para aquecer qualquer dia mais fresco e não só. A ginjinha!
Vinda de Óbidos, foi em Lisboa que a encontrei totalmente inserida no quotidiano, na vida da cidade. Não é atracção turística, muito menos souvenir obrigatório, ainda assim encontra-se disponível em qualquer café ou bar. Com tanto sítio por onde escolher, hoje partilho as minhas ginjas favoritas.

A Ginjinha das Gáveas

Em pleno Bairro Alto, num minúsculo café de mesas e paredes de madeira, encontramos a típica ginja de Óbidos servida em copo de chocolate. A ginja é encorpada, de cor escura e sabor intenso que nos aquece suavemente a garganta. Caso se escolha o copo de chocolate, torna-se numa autêntica sobremesa.
Gosto da ginjinha das Gáveas não só pela qualidade da bebida, como pelo cafézinho onde a podemos adquirir. O espaço é pequeno e acolhedor, com três mesas rodeadas de pequenos bancos abraçadas pelas semi-paredes de madeira, mais acima as recordações preenchem a parede branca – a fotografia da aldeia do dono entre elas, onde ele nos mostra orgulhosamente a sua casa, colecções de notas e garrafas preenchem o resto do espaço. O atendimento é familiar e convida à conversa. A acrescentar há a televisão onde passam os jogos da bola, pormenor deveras importante para muitos dada a raridade de bons sítios onde ver o desporto rei.
Ginjinha das Gáveas
Rua das Gáveas, nº17
Coordenadas: Bairro Alto
Budget: 1,5€ ginja


A Ginjinha do Largo de São Domingos

Adoro o ambiente que aqui se vive, a mistura de raças e credos (pela proximidade ao Martim Moniz), a mistura entre locais, turistas e também alguns ébrios de profissão. Um lugar mítico, de aspecto secular, segundo consta o primeiro local a comercializar ginja em Lisboa!
Gosto porque apenas se serve ginja, um só tipo de ginja: a Espinheira! Assim, chegando ao balcão a única pergunta que se faz é "com ou sem elas?". Há também a possibilidade de comprar toda uma garrafa, para souvenir ou para beber em convívio. De copo na mão estamos em pleno Rossio, marca desta cidade, podemos abancar num dos passeios da envolvência, num banco da praça ou porque não, na própria fonte – apenas aconselhável em dias sem vento!
A ginja aqui é diferente, de trave a álcool intenso e menos encorpada que a anterior, perfeita para aquecer os dias mais frios. É indispensável visitar este marco da cidade!

Ginjinha Espinheira
Largo de S. Domingues, nº 8
Coordenadas: Rossio
Budget: 1,35€ ginja
horário: das 9h00 às 20h

Um brinde ao Outono!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Lisbon week, Discovery Day, Galerias Romana, Meo Urban Trail



Tanta coisa a acontecer no fim-de-semana em que não estou cá!

É sempre assim, quando não estamos é que tudo acontece, podem chamar-lhe lei de Murphy, Karma ou azar…Enfim não se pode estar em todo o lado ao mesmo tempo!
E para quem fica pela agitada cidade Lisboeta, aqui deixo algumas sugestões para o fim-de-semana:


Lisbon Week
Uma semana de fervilhante actividade cultural começa já este fim-de-semana, de 21 a 28 de Setembro.
Durante a semana poderão desfrutar das visitas guiadas diárias gratuitas sob o tema Arte ou História. Apesar de serem grátis é necessário fazer uma reserva do site ou no quiosque vermelho do Largo de Camões. Vão também haver experiências gastronómicas, concertos, exposições, concursos e conferências por toda a cidade.
Para não deixar escapar nada o melhor é mesmo subscrever a newsletter.


Para o dia da abertura a programação é vasta e variada. Deixo a minha sugestão, o evento especial “Veja Lisboa como nunca” - Subida de balão de ar quente no Parque Eduardo VII.




Lisboa Subterrânea – Galerias Romanas
Uma vez por ano é possível explorar o segredo que se esconde por baixo das agitadas ruas da baixa: as Galerias Romanas. Durante todo o ano submersas, é neste fim-de-semana (hoje inclusive) que se abre o tampo da Rua da Prata e filas infindáveis enchem as ruas da baixa. Aconselha-se levar paciência, galochas e espírito de aventura!
 
foto retirada de Diário de Notícias
  












Discovery Day
Para os mais aventureiros, fica a sugestão do Discovery Day segundo o site “DIA 21 DE SETEMBRO CHEGA A LISBOA O EVENTO DO ANO, O D-DAY. AVENTURAS, DESAFIOS E EXPERIÊNCIAS ÚNICAS. TODA UMA CIDADE CONVERTIDA NUM TABULEIRO DE JOGO.”
O primeiro prémio é muito aliciante, uma viagem de 15 dias pela Route 66!!!




Meo Urban trail
Devo confessar que não sou grande fã de corridas, para os como eu há a possibilidade da caminhada. A ideia é muito gira, uma corrida ou caminhada pelos recantos lisboetas, podem portanto contar com muita subida e muita descida. Todos de amarelinho e lanterna na cabeça vão iluminar as ruas de Lisboa.
Infelizmente o evento já está esgotado para Lisboa, podem sempre ir assistir e inscrever-se para o Porto ou Coimbra ;)
 


Bom fim-de-semana!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Casa Independente

E o seu tigre de estimação!

Já estava na minha lista há uns tempos, até já seguia a página do facebook (que normalmente uso como agenda cultural e de eventos afins), mas uma inércia andava a atrasar a minha visita...até que agarrei na morada vi que não era longe e o out jazz no Martim Moniz foi a desculpa perfeita...Vamos jantar ao Intendente!

Vi um Intendente renovado, uma praça bonita e apelativa. E ali, numa das casas da praça, sem que nada o indicasse, lá estava a independente.
Depois de atravessarmos o tabuleiro de xadrez, dirigimo-nos à ancestral escadaria de pé direito alto e madeiras rangedeiras, que nos eleva à suprema sabedoria "Mais Amor Por favor" e ao 1º andar. Dá a sensação de estarmos a invadir a casa de outrem. Do corredor da entrada vemos mesmo em frente uma pequena sala de estar, espreito e continuo a explorar – esquerda ou direita?, volto à direita seguindo o ruído. Surge uma segunda sala, desta vez de jantar pois estão aqui o balcão e a cozinha cujos cheiros emanados convidam imediatamente ao tão português hábito de dar ao dente...A sala é ampla e movimentada, e abre-se sobre a verdadeira pérola: o pátio/jardim da casa! Repleto de trepadeiras e arbustos, ponteado de luzinhas desaparceiradas, está recheado de recantos de personalidades próprias: recantos serenos de iluminação reduzida convidando ao retiro e privacidade; recantos extrovertidos, iluminados e de mesas longas para serem partilhadas. O ambiente é de bosque encantado, como ainda não tinha encontrado em Lisboa. Tivemos de abandonar o bosque e regressar à casa invadida pois éramos muitos – tal como se quer à Sexta-Feira, e mesa não havia.
Escolhemos ao balcão algumas das opções listadas na parede-lousa: húmus de entrada, umas tibornas de cogumelos, rúcula e ovo estrelado, wraps de salmão, hamburgueres e vinho branco a regar tudo.
Eu experimentei os primeiros três. Adorei o húmus com um toque picante invulgar acompanhado de pão torrado ainda quentinho. Dos pratos devo destacar os wraps de salmão crocantes! É verdade, no interior dos crepes para além do salmão esconde-se o crocante segredo, o pepino! E como não poderia faltar, o queijo creme para ligar tudo. A salada de tomate cherry, rúcula e outros verdes bem temperados, contrabalançava os sabores intensos do crepe.
A refeição fez-se numa terceira e última sala, a sala do selvagem tigre. Sala ampla, a mais ampla de todas, com duas ou três mesas grandes, e uma cadeira de dentista. A decoração faz-se de espelhos, ramos de flores, lustres, aparadores e armários de casa da avó. Aquando do final da refeição esta sala transforma-se numa selvagem festa, na noite em que fomos teria a presença de um VJ.
Nós abandonámos mais cedo a casa, em busca de sobremesa que aqui já havia terminado...Atravessámos a praça até a'O das Joanas em busca de algo para adocicar o espírito.
Certamente para voltar a invadir em muitas tardes e muitas noites! Fiquei fascinada! Adoro associações culturais que promovem programações diversas e criam espaços que convidam ao convívio e ao simples estar...

Ideal para: jantar, lanchar, brunch
Com: só ou com quem quiser
Comes & bebes: petiscos, hamburgueres, pratos leves
Mood: alternativa, bosque encantado, festa
Coordenadas: Intende
Budget: low

Casa Independente
Largo Intendente 45
1100-285 Lisboa
218875143
Info@casaindependente.com
www.casaindependente.com
facebook
horário: (cozinha) 3ª a Sábado das 11h às 23h / (salão/galeria) 3ª & 5ª das 11h às 00h; 6ª & Sábado das 11h às 02h

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lisboa...os nossos momentos

Já abriu o quiosque do miradouro do Adamastor (miradouro de Santa Catarina), todo pintadinho de fresco e com a vista de sempre!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Quiosque do Príncipe Real

Ou como eu prefiro, o Quiosque do Sr Oliveira!

Não podia acabar o Verão sem aqui partilhar uma das minhas esplanadas favoritas! Num canto do jardim do Príncipe Real está plantado um pequeno quiosque branco que estende a sua verde esplanada até à entrada do jardim propriamente dito. É um quiosque de bairro, o Quiosque do Sr Oliveira, aqui cruzam-se todas as manhãs e todas as tardes as pessoas do bairro para o café ou a cerveja, e as que não sendo do bairro aqui também já encontram a sua paragem habitual.
E não é só a característica bairrista que me apaixona neste quiosque, é também a sua localização estratégica ao pôr-do-sol, sendo a esplanada que consegue guardar os raios de sol por mais tempo, são as imperiais frescas e borbulhantes servidas em copo de vidro e acompanhadas por tremoços como manda a regra, são os cafés quentinhos que nos aquecem a alma, são os convivas que aqui criam atmosfera, é o ver e sentir a vida da cidade passar por nós, envolver-nos...e claro é a simpatia do Sr Oliveira!
Mas não é apenas para visitas de Verão, o quiosque está aberto o ano inteiro e no Inverno o sol da hora de almoço que aqui se apanha é tentador, custando mesmo regressar ao trabalho depois da bica que deveria ser rápida.

Nota 1: Em dias de jogos de importantes há um ecrã, maior que a parede do quiosque, onde podemos ver a bola rolar ao ar livre e acompanhada de imperiais, como se quer no Verão.
Nota 2: Não se assustem com as grandes filas dos finais de tarde! Apesar do minúsculo espaço, nas horas de ponta o Sr. Oliveira tem a ajuda da Sra. Oliveira, e num sincronismo perfeito dão cabo de qualquer fila num instante, e sempre com um sorriso na cara!

Ideal para: imperial ao final da tarde
Com: só ou acompanhado
Comes & bebes: só bebes e aperitivos
Mood: esplanada, conviver, banhos de sol
Coordenadas: Príncipe Real
Budget: 1,4€ (ou 1,5€) a imperial

Quiosque do Príncipe Real
Jardim Príncipe Real, Lisboa
facebook

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O Príncipe do Calhariz

O Rei do convívio e dos grelhados!

É Sexta-Feira. O dia mais feliz da semana, dia de descontração, de amigos, de festa...Para mim não há melhor forma de começar o fim-de-semana do que um bom jantar de amigos! Na passada Sexta-feira começámos por ser 5, depois 10 e finalmente 15. Deparei-me com a grande dificuldade que muitas vezes é o encontrar um restaurante no centro, que tenha lugar para tanta gente (à última da hora), que tenha boa comida, que sirva todas as carteiras e ainda onde possamos estar à vontade a discutir fervorosamente a resolução do Mundo, sem a censura de olhares reprovadores...
A solução é o Príncipe do Calhariz! Estrategicamente localizado entre o miradouro do Adamastor – perfeito para a ansiada cervejinha ao final da tarde enquanto vemos o sol mergulhar no rio, e o bairro alto – para as aventuras que a noite nos há-de reservar.
À Sexta não há reservas, aqui a prioridade é dada à ordem de chegada – como todos os restaurantes que têm constante fila de espera deveriam fazer. Chegámos já passava das oito, e tivemos de esperar. Enquanto isso da rua observamos a grelha e começamos a ver o que é que vamos pedir "que bom aspecto tem a posta de vitela à Mirandesa...", "aquilo é que são os grenadinos...", e na conversa nos entretemos até que somos chamados.
A sala é enorme e está toda ela cheia, cheia de pessoas e de vida – cruzam-se no ar as conversas, os pedidos e o típico tilintar da loiça...um restaurante português! Dirigimo-nos para a mesa, enquanto o velho casal bendisposto se despede dos já conhecidos empregados e liberta os dois últimos lugares que faltavam.
A malta escolhe, lulinhas grelhadas aqui, posta à Mirandesa acolá, também houve quem pedisse carne de porco à Alentejana,...eu pedi o do costume, os "Grenadinos à Moçambicana", a especialidade da casa, e mais 3 seguiram a sugestão. Pouco tempo depois chega o manjar: os bifinhos finíssimos com o bacon picante entralaçado temperados com muito alho e picante, acompanhados do arroz de cenoura e de batatas fritas em palito caseiras – como eu adoro batatinhas caseiras...Tudo delicioso como sempre!
Para a sobremesa já não fomos a tempo da famosa sericaia (das melhores que já comi), comemos a tradicional mousse de chocolate.
O Príncipe é escolha recorrente, pela simplicidade e qualidade da comida portuguesa e do atendimento. Tem ainda a vantagem do takeway, nesse campo os frangos de churrasco são uma maravilha.
Bom fim-de-semana!

Ideal para: jantares de grupo
Com: a malta
Comes & bebes: comida portuguesa, grelhados
Mood: convívio
Coordenadas: Bairro Alto
Budget: 10-15€

Príncipe do Calhariz
Calçada do Combro, n 28
1200-114 Lisboa
213420971
http://principedocalhariz.com/pt
facebook

horário: Domingo a Sexta das 12h às 15h (almoços) e das 19h às 22h30 ( jantares)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Café Buenos Aires

O romantismo da cidade do Tango nas ruas de Lisboa...

Se há um sítio extremamente turístico que consegue manter a atmosfera de local histórico é a Calçada do Duque. Um sem número de escadas que serpenteiam por entre a praça da Igreja de São Roque e a estação do Rossio, vão-se estreitando e alargando ao ritmo da sua descida, muitas vezes interrompida por pequenos patamares que são usados por um caos de pequenas esplandas que por ali se tentam acomodar ao mínimo espaço, a luz é ténue vinda de antigos candeeiros de luz amarela e das luzinhas penduradas com as bandeirinhas lembrando os santos e os bairros lisboetas, em certas curvas privilegiadas é possível ver o castelo em seu esplendor amarelo e o contrastante Mosteiro de São Vicente de Fora brilhando o seu brilho branco.

A meio da descida, mesmo no sítio onde a calçada se abre sobre a vista da cidade, paro num dos mais românticos restaurantes de Lisboa: o Café Buenos Aires. Sentamo-nos cá fora, debaixo das luzinhas e das bandeiras de diversas cores, no meio do corrupio de pessoas que sobem e descem a calçada, envolvidas pela vida, as cores e os sons da cidade.



Na lousa é descrito o menu de Verão, com duas sugestões de saladas: a salada de Verão e a salada de Atum. A minha comparsa escolheu a salada de Verão com a mozzarella de búfala e figos frescos do Algarve com morangos e pesto sobre tomates bio. Eu pedi o menu, de onde seleccionei a salada com folhados de beringela. Os folhados estaladiços recheados com beringela e queijo (penso que fosse de cabra), assentam sobre uma cama de verdes, manga, pêra, morangos e tomate. A acompanhar brindámos com um sumo natural misto de morangos e framboesas...E assim se compôs uma mesa veranesca cheia de cor! A combinar com a bela noite de Verão...
Uma refeição deliciosamente refrescante tanto para o corpo como para a mente!



De onde estávamos sentadas conseguimos ver o interior do restaurante: o chão em madeira corrida, as pequenas mesas rodeadas de bancos que ocupam todos os recantos da sala, a insólita mesa central esculpida para alojar as mais volumosas barrigas, a luz ténue e amarela de velas e luzinhas, as decorações e memórias que enchem as paredes. Ambiente acolhedor, quente e romântico, lembra-me os jantares das noites de inverno! Quando desfrutei do conforto das comidas argentinas, o famoso e generoso bife argentino simples e delicioso pela qualidade dos seus ingredientes e excelente confecção.

É certamente um dos meus favoritos. Fiquei feliz por descobrir que mesmo ao lado há também o Café Buenos Aires na fábrica, mais espaçoso que permitirá acolher mais gente quando a esplanada faltar. Apesar de ser um espaço maior mantém uma atmosfera convidativa que me deixou curiosa.

Ideal para: jantar ao ar livre ou no conforto de um acolhedor recanto
Com: a dois ou mais (o interior limitado a pequenos grupos)
Comes & bebes: comida argentina, especialidade bife argentino e saladas
Mood: social, esplanada, bairro, romântico, cosy
Coordenadas: largo do Carmo
Budget: 18€ (salada & sumo natural)


Café Buenos Aires
Calçada do Duque 31
1200-155 Lisboa
213420739
facebook

horário: Segunda a Sábado das 18h00 às 0h00